Sou finalista, e agora?!
Este primeiro semestre na faculdade, deu-me as melhores notícias que me podiam dar, ou melhor, teve o resultado pelo qual tanto me esforçei. Passei aos exames que sempre foram um tormento para mim, por envolverem essencialmente muitos números, uma das minhas grandes dificuldades. Apesar de não ter sido à primeira, fiz-os todos e a outros seis, eram 8 no total e arrumei com tudo!
Foi o último primeiro semestre. Não sei como encarar esta palavra "última", mas fiquei muito feliz por mim, pelo esforço que foi recompensado e pelo significado que fazer 8 cadeiras trazia. Ser finalista. Sempre disse que não queria usar a época especial para nenhum exame e consegui pelo menos nos exames deste semestre. Talvez este último primeiro semestre foi o mais difícil para mim, o que mais exigiu de mim e que me fez até, nem aproveitar bem o lado bom da vida académica. Foi um semestre bastante prático envolvendo a organização de um evento que atraiu mais de 900 pessoas, a organização e concretização de atividades natalícias para crianças, a apresentação de teatro de rua na cidade de Viseu para turistas , já para não falar de todos os trabalhos que as outras cadeiras também exigiam. Enfim um semestre que demorou a passar e que foi cansativo, além disto tudo quase todos os fins de semana foram ocupados a trabalhar no hotel. Mas foi o último, nunca mais vou ter um "primeiro semestre" e já começou o segundo semestre e que parece que já está a acabar. Falta um mês para abanar as fitas ainda nem acredito que o fim já está tão próximo, passou rápido de mais vou ter tantas saudades!
Sou finalista e agora?! É possível sentir saudades daquilo que ainda se vive?
Sim absolutamente. Foram três anos da minha vida incríveis, marcantes, talvez os melhores em 20 anos! Foram anos que me conheçi ainda melhor, tornei-me mais independente, aproveitei tudo ao máximo do que esta cidade tem para oferecer, fiz as melhores amizades que levarei para a vida.
Admito que o primeiro ano principalmente o primeiro semestre não foi fácil, estava longe da minha família, estava a habituar-me à ideia de estar toda a semana fora de casa, de não ver quem mais gostava, de não ter "amigas" com quem podia contar mas felizmente encontrei (as melhores). A existência das praxes também não me agradava, aliás ainda hoje não escondo que não gosto. E se me perguntarem o que não gostei nos três anos, eu irei responder sempre: praxes. Não faz parte de mim esses rituais, não consigo perceber e não gosto, ponto. E só participei nas mesmas, porque para vestir o traje símbolo de uma licenciatura é preciso frequentar as praxes, mais umas das coisas que não compreendo.
Mas passando essa parte à frente, o segundo ano foi "aquele ano" que me diverti à brava, que dançei e bebi, que me ri até doer a barriga, foi talvez o melhor ano em que melhor aproveitei a vida académica. Foi também o ano que me trouxe o meu Gui, apesar de ter sido quase no fim do ano, foi também das melhores coisas, que mais uma vez Viseu me deu.
E o terceiro e último ano, está também quase a terminar, o primeiro semestre foi para mim o mais exigente e cansativo da licenciatura, e o segundo semestre é para descansar e aproveitar os últimos cartuxos, tenho apenas 4 cadeiras. É estranho ter tão pouco, parece que ainda foi à pouco tempo que dizia que iria demorar imenso tempo a passar. E agora deparo-me com apenas 4 cadeiras para ficar oficialmente licenciada, mais o estágio. Por um lado é assustador, o facto de o tempo passar tão rápido, por outro lado, é gratificante e enche-me de orgulho poder terminar a minha licenciatura, no tempo suposto, com boas notas, com um currículo preenchido, com amizades espetaculares e com momentos incríveis que não tornarei a viver.
E agora? Sempre tive os meus objetivos bem delineados, e prestes a estar licenciada, não vou arranjar desculpas para ficar mais um tempo na vida louca (como muita gente faz, e que ainda não percebi a lógica). Quero trabalhar. Quero começar a construir aquilo que tenho idealizado. Quero ser independente e dar frutos a estes 3 anos do meu esforço e também do meu pai (que sei que não foi fácil). Quero enchê-lo de orgulho ao ver tudo o que daqui para a frente vou conseguir concretizar. Encher de orgulho também as minhas estrelinhas que apesar de estarem longe, quando precisei em momentos mais complicados tenho a certeza que estiveram sempre do meu lado.
Um dos meus maiores sonhos está prestes a realizar-se e não podia estar mais feliz e concretizada.
SOU FINALISTA.
Foi o último primeiro semestre. Não sei como encarar esta palavra "última", mas fiquei muito feliz por mim, pelo esforço que foi recompensado e pelo significado que fazer 8 cadeiras trazia. Ser finalista. Sempre disse que não queria usar a época especial para nenhum exame e consegui pelo menos nos exames deste semestre. Talvez este último primeiro semestre foi o mais difícil para mim, o que mais exigiu de mim e que me fez até, nem aproveitar bem o lado bom da vida académica. Foi um semestre bastante prático envolvendo a organização de um evento que atraiu mais de 900 pessoas, a organização e concretização de atividades natalícias para crianças, a apresentação de teatro de rua na cidade de Viseu para turistas , já para não falar de todos os trabalhos que as outras cadeiras também exigiam. Enfim um semestre que demorou a passar e que foi cansativo, além disto tudo quase todos os fins de semana foram ocupados a trabalhar no hotel. Mas foi o último, nunca mais vou ter um "primeiro semestre" e já começou o segundo semestre e que parece que já está a acabar. Falta um mês para abanar as fitas ainda nem acredito que o fim já está tão próximo, passou rápido de mais vou ter tantas saudades!
Sou finalista e agora?! É possível sentir saudades daquilo que ainda se vive?
Sim absolutamente. Foram três anos da minha vida incríveis, marcantes, talvez os melhores em 20 anos! Foram anos que me conheçi ainda melhor, tornei-me mais independente, aproveitei tudo ao máximo do que esta cidade tem para oferecer, fiz as melhores amizades que levarei para a vida.
Admito que o primeiro ano principalmente o primeiro semestre não foi fácil, estava longe da minha família, estava a habituar-me à ideia de estar toda a semana fora de casa, de não ver quem mais gostava, de não ter "amigas" com quem podia contar mas felizmente encontrei (as melhores). A existência das praxes também não me agradava, aliás ainda hoje não escondo que não gosto. E se me perguntarem o que não gostei nos três anos, eu irei responder sempre: praxes. Não faz parte de mim esses rituais, não consigo perceber e não gosto, ponto. E só participei nas mesmas, porque para vestir o traje símbolo de uma licenciatura é preciso frequentar as praxes, mais umas das coisas que não compreendo.
Mas passando essa parte à frente, o segundo ano foi "aquele ano" que me diverti à brava, que dançei e bebi, que me ri até doer a barriga, foi talvez o melhor ano em que melhor aproveitei a vida académica. Foi também o ano que me trouxe o meu Gui, apesar de ter sido quase no fim do ano, foi também das melhores coisas, que mais uma vez Viseu me deu.
E o terceiro e último ano, está também quase a terminar, o primeiro semestre foi para mim o mais exigente e cansativo da licenciatura, e o segundo semestre é para descansar e aproveitar os últimos cartuxos, tenho apenas 4 cadeiras. É estranho ter tão pouco, parece que ainda foi à pouco tempo que dizia que iria demorar imenso tempo a passar. E agora deparo-me com apenas 4 cadeiras para ficar oficialmente licenciada, mais o estágio. Por um lado é assustador, o facto de o tempo passar tão rápido, por outro lado, é gratificante e enche-me de orgulho poder terminar a minha licenciatura, no tempo suposto, com boas notas, com um currículo preenchido, com amizades espetaculares e com momentos incríveis que não tornarei a viver.
E agora? Sempre tive os meus objetivos bem delineados, e prestes a estar licenciada, não vou arranjar desculpas para ficar mais um tempo na vida louca (como muita gente faz, e que ainda não percebi a lógica). Quero trabalhar. Quero começar a construir aquilo que tenho idealizado. Quero ser independente e dar frutos a estes 3 anos do meu esforço e também do meu pai (que sei que não foi fácil). Quero enchê-lo de orgulho ao ver tudo o que daqui para a frente vou conseguir concretizar. Encher de orgulho também as minhas estrelinhas que apesar de estarem longe, quando precisei em momentos mais complicados tenho a certeza que estiveram sempre do meu lado.
Um dos meus maiores sonhos está prestes a realizar-se e não podia estar mais feliz e concretizada.
SOU FINALISTA.
Comentários
Enviar um comentário